Salomé (1953)

Salome - Poster 1

 

Título Original – Salome

 

Drama histórico e bíblico, sobre a fascinante figura da Princesa Salomé.

Com um sedutor par – Rita Hayworth e Stewart Granger.

 

O reinado do Rei Heródes anda a ser “minado” pelas palavras e revelações de S. João Baptista, um profeta que galvaniza a atenção do povo.

A Raínha quer a sua cabeça. O Rei não quer chatices.

Tudo vai ficar ao rubro quando surge a Princesa Salomé, afilhada do Rei. Salomé começa ser manipulada pela mãe, a Raínha, no sentido de dominar o Rei. Salomé ainda tem um especial afecto a Cláudio, um centurião romano convertido (secretamente) ao cristianismo.

Durante um exótico e sensual baile, muita coisa se vai resolver. E não pela força da Paz e do Amor.

Salome - screenshot 1

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Um típico e eficaz épico bíblico, onde a verdade da História (religiosa) serve de fundo para uma rotineira intriga palaciana e uma história de amor proibido.

O auge do filme é mesmo a dança de Rita/Salomé, exótica, colorida e sensual, quase ao nível da que Rita executa em “Gilda”.

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Rita Hayworth e Stewart Granger transmitem química e carisma, mas já os vimos melhor (seja na sensualidade para ela, seja no heroísmo para ele).

Charles Laughton e Judith Anderson dominam com o seu carácter pérfido.

Salome - lobbycard 1

Bom trabalho de fotografia, guarda-roupa e cenografia.

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“Salome” não é mediocridade, mas não é maravilha. O género tem melhor.

Uma boa matiné em família para esta quadra natalícia.

Vê-se muito bem.

 

“Salome” tem edição portuguesa e anda a bom preço.

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Realizador: William Dieterle

Argumentistas: Jesse Lasky Jr. e Harry Kleiner

Elenco: Rita Hayworth, Stewart Granger, Charles Laughton, Judith Anderson, Cedric Hardwicke, Alan Badel

 

Bilheteira – 4.75 milhões de Dólares (USA)

 

Trailer

 

Salome - Poster 2

Em 1951, Cecil B. DeMille tentou fazer uma versão de “Salome” com Rita Hayworth. Harry Cohn, o todo-o-poderoso chefe da Columbia limitou-se a roubar a ideia e DeMille e levou a cabo a sua produção. Chamou o argumentista Jesse Lasky Jr. e deu-lhe um fim-de-semana para criar um argumento ou seria despedido. Lasky escreveu cerca de 50 páginas e tal serviu de base para o argumento final.

Salome - Poster 3

A personagem de Salomé sofreu alterações face à verdadeira, para uma maior complacência à imagem popular que Rita Hayworth tinha na época.

Foi o último filme produzido pela companhia de Rita, a Beckworth Company.

Para Rita, a cena da dança foi a mais exigente da sua carreira.

Salome - Poster 4

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