Título Original – Sommaren med Monika
Título Internacional – Summer with Monika
Assim começou a minha viagem pelo Universo de Ingmar Bergman.
Assim começou o Ciclo a ele dedicado no Cinema do Campo Alegre.
E comecei/começou bem.
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Monika é uma jovem rebelde, impetuosa e romântica. Harry é o seu apaixonado, calmo e sentimental. A paixão que os une é intensa. Dispostos a viverem o ardor que os une, ambos partem para uma bela e isolada ilha, para passarem uns dias de “lua-de-mel”. A gravidez de Monika obriga-os a casar. Mas se Harry leva a sério as novas responsabilidades da relação, Monika continua presa a um comportamento de vida rebelde, de diversão e sem responsabilidades.
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Divertido e dramático, simples e emotivo, inocente e profundo, eis um belo filme sobre a inocência do amor, a sua intensidade, o emergir de responsabilidades e o assumir delas em conjunto numa relação a dois.
Magnífico trabalho de câmara, na forma como nos envolve na intimidade (os rostos, o corpo) do casal, bem como na abertura dos espaços naturais, urbanos e domésticos.
Fantástica fotografia.
Muito boa composição de Lars Ekborg, a criar um rapaz que se torna homem, dividido entre a paixão e responsabilidade. Mas o filme é dominado por uma esplêndida Harriet Andersson, num trabalho de grande entrega emocional e física, criando uma menina (bem) fogosa e (muito) “marota”.
Foi exibido numa impecável cópia restaurada.
O ciclo continua e outros títulos irei descobrir. E cá estarei para partilhar a experiência da viagem por este novo, diferente e fascinante universo nórdico.
A nudez do filme foi considerada bastante ground-breaking nos USA. Como tal, o filme teve um adequado marketing, causou alarido e curiosidade, sendo o filme de Bergman que mais sucesso teve na land do Uncle Sam.
Um clip (bem sexy)
Filme
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