Com o sucesso de James Bond (na Literatura, mas mais no Cinema), não tardaram a surgir imitações, rip-offs, paródias e variações.
Uma das mais conseguidas é Harry Palmer.
Criação de Len Deighton (“rival” de Ian Fleming), Harry Palmer (o seu nome é criação cinematográfica, pois Deighton nunca lhe deu nome nos livros) é um espião mais intelectual, analista, insolente e descontraído que 007, sendo menos letal e espalhafatoso, move-se tanto no estrangeiro como em “casa”, não usa gadgets mas sabe cozinhar e, tal como o seu “rival”, também é gourmet e gosta de seduzir as meninas (ainda que de forma mais discreta e menos descarada).
O Cinema viu nele uma oportunidade de aproveitar a onda dos spy thrillers entusiasmados por 007 (e pelo espírito da Guerra Fria) e fazer uma saga diferente, com uma abordagem mais realista.
Michael Caine revelou-se a escolha perfeita para o interpretar (e graças a tal voou para o estrelato).
Foram 5 filmes (em formato “3+2”).
Vamos (re)visitá-los.
Até porque estão quase a passar 60 anos sobre a seu começo (“The Ipcress File” é de 1965).
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