
James Bond parte sozinho numa missão de vingança. E tudo vale.
Menos spy thriller e mais revenge actioner, o filme abandona algum do glamour e do charme sofisticado que marcava a saga para entrar por um mundo violento que ainda não se tinha visto na saga. 007 está pouco interessado em seduzir meninas, ver a paisagem ou provar bons petiscos e beber algo vintage. Este 007 é ainda mais violento, brutal e mortífero que o inimigo.
É a saga a retomar o melhor da essência de James Bond segundo os pergaminhos de Ian Fleming, procurando manter alguns dos arquétipos cinematográficos que já tinha criado.
Argumento e tom mais sério que o habitual (com muita plausibilidade nos ambientes e personagens).
007 a mostrar o que é (e sempre foi) – um assassino ao serviço do Bem.
Uma cena de pura e estonteante acção para a História (da saga e do Cinema) – a perseguição dos camiões. Ainda nada igualou tal.
E ainda tem a mais agonizante morte que 007 deu a um vilão.
Timothy Dalton perfeito, a confirmar a excelente escolha que foi como um novo James Bond, menos viril que Sean Connery, menos descontraído que Roger Moore, mas a trazer um dark side necessário e a recriar o personagem tal como o seu criador o definiu.
Robert Davi a compor o melhor vilão da saga.
Muito rejeitado na época, começa (finalmente) a ter o reconhecimento que merece.
Um dos melhores da saga, que merece estatuto de clássico.
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