Monster Hunter (2020)

 

É Paul W.S. Anderson a regressar à fantasia actioner, derivada de videogames.

 

A Tenente Artemis e a sua equipa vêem-se transportados para um outro mundo. Um mundo povoado por monstros.

A batalha vai começar.

Isto deveria ser “Monsters Hunters”, dada a quantidade de monsters e hunters em campo.

É sword & sorcery combinado com monster(s) movie, numa estética, tom e ritmo de videogame (terminada uma situação/”nível”, siga para outro ainda mais difícil e espectacular, e assim sucessivamente).

Uma verdadeira monster parade, com algo de survival movie, que se resume a uma batalha com o monstro A, para depois vir o monstro B e por aí, com o terceiro a acto a dar a explicação para tal.

O conceito serve para entreter, mas é tal a saturação de desafios/”niveis” (um problema do qual padece todo este tipo de filmes), que a certo momento já se acusa cansaço.

De repente, senti que Godzilla ia aparecer e pôr ordem na tasca.

Mas não, (infelizmente) ele não aparece (e bem poderia, pois o filme conta com a produção da casa do “lagartinho” – a Toho).

Mas já o vimos, e bem, em acção e em forma em “Godzilla v Kong”.

Claro que aqui não se procura argumento, emoções, personagens e interpretações.

Há bons efeitos visuais e qualidade na fotografia.

Paul W.S. Anderson sente-se sempre à vontade nestas coisas de videogame movies (ele assinou a saga “Resident Evil”). E vê-se o quanto ele se está a divertir.

Milla Jovovich sabe ser kick-ass lady (“Ultraviolet”) e enfrentar monstros (ela não tinha descanso em todos os “Resident Evil”). E ei-la em boa forma para tal.

Tony Jaa está lá para fazer cara de mau e dar porrada.

Ron Perlman aparece para estar zangado.

Videogame movie puro, para encher o olho e entreter.

 

Vê-se bem.

 

“Monster Hunter” está nas nossas salas, pasme-se.

Mas já rola em streaming e video-on-demand noutros “mundos” e mercados.

Realizador: Paul W.S. Anderson

Argumentista: Paul W.S. Anderson, a partir do jogo da Capcom criado por Kaname Fujioka

Elenco: Milla Jovovich, Tony Jaa, Ron Perlman

 

Site – https://www.sonypictures.com/movies/monsterhunter

 

Orçamento – 60 milhões de Dólares

Bilheteira – 15 milhões de Dólares (USA); 41 (mundial)

 

O jogo em que o filme se inspira foi criado em 2004, pela Capcom, para a PS2. Foi um enorme sucesso no Japão.

Filmado na África do Sul.

Na mitologia grega, Artemis é a deusa da caça.

O final em cliffhanger é intencional, com intenção de sequela.

O filme causou controvérsia na China, devido a uma line que aposta no trocadilho via sonoridade da ortografia (“What are my knees? What kind of knees are these? Chi-knees“). Tal foi considerado como insultuoso e o filme foi retirado das salas.

Sobre a Capcon

https://www.capcom.com/

 

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