Terminator – Conclusões « A Grande Ilusão

Três décadas depois, a saga “Terminator” continua viva, fascinante e referencial.

Nas mãos de James Cameron, surgiram dois títulos que foram toda uma revolução no género, na combinação de géneros, na encenação do chamado action cinema ou cinema-espectáculo, foram groundbreaking no campo dos efeitos visuais, colocaram o cineasta no mapa e no topo dos Hollywood Directors (mostrando como o Rei definitivo do género), estabeleceram Schwarzie como uma mega movie star e abordaram um tema sempre polémico, fascinante e vivo no mundo da tecnologia.

As sequelas restantes limitaram-se a explorar o filão, procurando novos avanços tecnológicos (nomeadamente no campo da robótica) e mantendo a capacidade de entretenimento.

Comum a todos está uma história que reflecte sobre o Homem e a Tecnologia, o Homem como criador da sua destruição, o Homem como criador de um ser que pretende como seu semelhante.

Temas complexos, abordados com seriedade e densidade, que irão “perseguir” o ser humano (e o Cinema) ao longo de mais décadas.

Até o Robot ser igual a nós ou até ao Apocalipse? O Futuro o dirá.

O Cinema vai sempre dando pistas, reflexões e alertas.

É uma das virtudes do Cinema.

É uma das virtudes da saga “Terminator”.