Título original – Game for Vultures
Actioner dramático sobre os conflitos em África.
Rodésia, anos 70.
Um homem de negócios (branco) e um líder guerrilheiro (negro) confrontam-se devido a negócios de tráfico de equipamento, armamento e influências.
Actioner com a sua dose de denúncia sobre os “jogos de abutres” ocorridos em certos países de África, de exploração e manipulação, evidenciando o vazio de certos conflitos militares.
Faltou mais empenho nessa mensagem e na componente actioner.
Fica a sensação de um filme muito frio e simples nas duas vertentes.
O momento final procura dar mais vigor à mensagem.
Trabalho suficiente do elenco.
Richard Harris está lá para se deleitar com a paisagem e com o colinho de Joan Collins.
Richard Roundtree mostra algum empenho na fúria idealista do seu personagem.
Um redondinho entretenimento, que consegue alguma consciencialização sobre um drama da época.
Vê-se bem.
“Game for Vultures” não tem edição portuguesa, mas existe noutros mercados.
Realizador: James Fargo
Argumentistas: Phillip Baird, a partir do romance de Michael Hartmann
Elenco: Richard Harris, Richard Roundtree, Joan Collins, Ray Milland, Denholm Elliott
Trailer
Richard Harris regressa ao actioner passado em África, depois de “The Wild Geese” (1978).
É o único filme escrito por Phillip Baird. É também o seu último filme, depois de uma carreira como actor.
Passado na Rodésia, mas filmado na África do Sul.
Quando o filme foi feito, ainda decorria um conflito na Rodésia, desde 1964.
Segundo James Fargo, no filme não há heróis nem vilões, nem bons ou maus, apenas derrotados.
O filme foi proibido na Noruega.
O filme não foi um sucesso no público nem elogiado pela crítica.
O mercado doméstico foi mais generoso.