Mais outro Long Goodbye.
Agora à grande Laura Antonelli, grande símbolo erótico do cinema dos 60s e 70s.
Nascida em Pola, Istria, Laura começou por ser professora de Educação Física e depois de Matemática.
Acaba por sentir uma paixão pela representação e chega à televisão.
A sua beleza e elegância logo desperta a atenção do Cinema.
Para além de ter protagonizado filmes populares e picantes, Laura também soube estar à altura de filmes de prestígios e esteve às ordens de grandes cineastas.
“Malizia” é um dos seus títulos mais célebres, onde marca a sua imagem e estilo.
Seguem-se outros títulos como “Le Malizie di Venere”, “A Man Called Sledge”, “La Rivoluzione Sessuale”, “Incontro d’Amore”, “Les Mariés de l’An Deux” (ao lado de Jean-Paul Belmondo), “Sans Mobile Apparent”, “Il Merlo Maschio”, “Nonostante le Apparenze… e Purchè la Nazione non lo Sappia”, “Docteur Popaul” (novamente com Belmondo), “Sessomatto”, “Peccato Veniale”, “Simona”, “Mogliamante” (ao lado de Marcello Matroianni), “Letti Selvaggi” (ao lado de outras sex bombs – Ursula Andress, Sylvia Kristel e Monica Vitti), “Mi Faccio la Barca”, “Il Turno” (ao lado de Vittorio Gassman), “Sesso e Volentieri” (ao lado de outra bomba da época – Gloria Guida).
Um dos momentos máximos da actriz surge em 1976, pela mão de Luchino Visconti, com “L’Innocente”, ao lado de Giancarlo Giannini e Jennifer O’Neill.
Em 1981, junta-se a outro grande cineasta italiano, Ettore Scola, e protagoniza “Passione d`Amore”.
O seu último filme é de 1991 e é a sequela e “Malizia”, “Malizia 2000”.
Foi companheira de Jean-Paul Belmondo, ao longo de nove anos.
Chegou a ser acusada e condenada por tráfico e uso de cocaína. Após sucessivos apelos consegue ganhar a causa.
Na consequência deste evento, Laura é posta de lado pela indústria.
Laura vivia sozinha desde há muitos anos, num regime de quase total solidão a abandono (alguém disse que Laura vivia com 510 Euros por mês). É um amigo que consegue interceder junto do Ministério da Cultura, para que seja dada ajuda à actriz.
Laura era uma actriz de grande beleza, verdadeiramente italiana, sabendo dar delicadeza e sensualidade às suas personagens.
Converteu-se num mito, símbolo, sonho e desejo de muito homem.
Para além da imagem que criou, também se perde um talento de uma actriz que marca a História do Cinema Italiano, Europeu e Mundial na segunda metade do Século XX.
Addio, Laura.
O sonho, a sedução e o desejo continuarão vivos.
Evocação
Momentos
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