The Big Sleep (1946) – 75 Anos

 

 

O detective Philip Marlowe vê-se envolvido num sórdido esquema de chantagem e homicídio, que se revela um enorme emaranhado de interesses. O mais complicado são duas belas irmãs que lhe dão muito que fazer.

 

A excelência do Noir Hardboiled de Raymond Chandler dá origem a excelência de Film Noir e Cinema.

Howard Hawks, William Faulkner, Leigh Brackett (na sua primeira colaboração com Hawks), Bogey & Laurie (já um casal depois de “To Have and Have Not”, também de Hawks) – uma legião de talentos que fazem um filme pleno de style, mestria na intriga labiríntica (alguém a percebe logo à primeira?), style, estilização visual, style, elegância nos diálogos (plenos de vários significados), style, carisma interpretativo (perfeito exercício de casting) e muito… Style (que dá para este filme, para outros filmes e para todos os film noir anteriores e posteriores).

E torna-se O Film Noir dos film noir.

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O Sono Derradeiro (1978)

The Big Sleep - 1978 - Poster 2

 

Título original – The Big Sleep

 

“The Big Sleep” (1946) foi um enorme sucesso (público e crítico) tendo ganho (grandioso) estatuto – grande filme, perfeito Film Noir, obra-prima de Cinema, clássico de Cinema, (A) referência do género, etc.

Alguém achou que seria boa ideia (a sério???) fazer uma nova versão do romance de Raymond Chandler (melhor que a de Howard Hawks? melhor que a com Humphrey Bogart & Lauren Bacall?? melhor que a escrita por Leigh Brackett e William Faulkner???).

Michael Winner é o corajoso.

Robert Mitchum é Philip Marlowe (repetindo o personagem depois do lovely “Farewell, My Lovely”, em 1975).

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À Beira do Abismo (1946)

The Big Sleep - 1946 - Poster 4

 

Título original – The Big Sleep

 

Dois anos depois do fabuloso “To Have and Have Not”, do (enorme) sucesso, dos (grandiosos) elogios, do (escaldante) encontro entre Bogart & Bacall, grande parte da equipa reúne-se.

Bogart & Bacall voltam a trocar insolências e sedução.

Howard Hawks volta a dar ordens.

Jules Furthman e William Faulkner voltam a escrever o argumento. Agora com a estimada ajuda de Leigh Bracket, uma Senhora que sabia escrever sobre homens, para homens e para Hawks.

Novamente à volta de um clássico da literatura – Raymond Chandler.

Philip Marlowe volta a ter mais um filme e o resultado é sublime.

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