Estranhos Prazeres (1995)

 

 

Título original – Strange Days

 

Foi um dos grandes filmes desse ano.

Era um título muito aguardado – envolvia James Cameron (vindo de “Terminator 2” e “True Lies”) e Kathryn Bigelow (vinda de “Point Break”, que também envolveu Cameron).

Foi um enorme flop na estreia. Tornou-se um enorme cult movie desde então.

(Strange days, de facto!!!)

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Strange Days (1995) – 25 Anos

 

L.A, último dia de 1999.

Um ex-polícia, agora traficante de memórias dentro do meio artístico, vê-se envolvido numa conspiração de silêncio à volta da morte de um artista famoso e controverso.

 

Thriller hi-tech (mostra um tempo onde a Tecnologia nos permite ver e sentir as memórias dos outros), que ilustra o vazio da Sociedade face à Tecnologia mostrando-a como um meio de saciar o voyeurism das pessoas (o filme acaba por ser profético face ao estado moderno nos media, imprensa, reality shows e redes sociais), sendo uma alegoria (bem subtil e pertinente) sobre o caso Rodney King, conseguindo ser um “panfleto” sobre a tolerância social e o entendimento racial.

O entretenimento vindo do lado actioner e espectacular da narrativa nunca cai.

 

James Cameron (apenas como produtor e argumentista – ele ia realizar, mas Schwarzenegger chamou-o para “True Lies”) volta a abordar o duelo do Homem com a Tecnologia.

Kathryn Bigelow confirma a sua destreza para o actioner viril e masculino (mas com presença de mulheres fortes), combinando elementos de Thriller Hi-Tech e Film Noir, fazendo um impressive uso da câmara subjectiva.

 

Elenco vistoso, com uns esplêndidos e intensos Ralph Fiennes e Angela Bassett.

 

Injusto (mega) flop na época.

Justo (mega) culto desde então.

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