O Monstro (1980)

 

Título original – Humanoids from the Deep

 

Roger Corman sempre adorou filmar e produzir terror.

E quanto mais criaturas bizarras, sangue e meninas despidas, melhor.

Eis um excelente exemplo.

Love Letters (1983)

 

Jamie Lee Curtis em busca de desafios mais dramáticos, a mostrar que era mais do que uma (grande) Scream Queen (na época, a actriz era muito solicitada para o slasher – “Prom Night”, “Terror Train”, muito por causa da sua colaboração com John Carpenter em “The Fog” e no referencial “Halloween”).

Produção de Roger Corman.

Doomed: The Untold Story of Roger Corman’s the Fantastic Four (2015)

 

Há muito tempo, numa outra Hollywood, já ela andava a adaptar super-heróis da Marvel.

Roger Corman era um dos interessados.

Os Fantastic Four são um grupo muito relevante do mundo dos super-heróis.

Corman produziu um filme para eles.

O filme é menor, ainda que divertido (já aqui foi visto).

(as adaptações de intenção blockbuster feitas pela Twentith-Century Fox também não são muito melhores; apenas têm mais orçamento para melhores efeitos visuais)

Muito há muito para contar sobre a sua produção.

Eis um documentário sobre tal (fantástica) aventura.

Corman’s World: Exploits of a Hollywood Rebel (2011)

 

Roger Corman é um dos grandes cineastas, realizadores e produtores de sempre.

Sempre ligado a produções low-cost, Corman produzia e realizava filmes de todos os géneros, sempre com olhar atento ao mercado, tendências e gostos do público.

Corman filmava em tempo rápido (às vezes um par de dias) e tinha olho para talento (revelou muito actor e realizador relevante – Robert De Niro, Jack Nicholson, Barbara Hershey, Pam Grier, Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Jonathan Demme, Joe Dante, James Cameron).

Corman tem números impressionantes no seu curriculum – mais de 400 filmes produzidos e mais de 50 realizados (por vezes à meia-dúzia por ano). Raramente perdeu dinheiro com algum deles.

Eis um documentário sobre ele.

The Fantastic Four (1994)

O “Quarteto Fantástico” está de volta.

Popular criação da bd, o grupo conquistou fãs nos comics, seguindo para a animação.

Seria uma questão de tempo até o Cinema se interessar por estes 4 fantásticos.

A primeira versão foi esta.

Vem com produção (bem baratucha) de Roger Corman.

E o resultado é fantasticamente… mau.

A Galáxia do Medo (1981)

 

Título Original – Galaxy of Terror

 

“Star Wars” devolveu o interesse pelas space operas.

“Alien” abriu um filão para a sci-fi de terror.

 

Roger Corman (nome importante do Terror, nos 60s – a adaptações que fez de contos de Edgar Allan Poe, com Vincent Price) nunca perdia oportunidade para fazer rip-offs, descarados e baratuchos, da mais pura Série Z.

Claro que fez tal para “Star Wars – “Battle Beyond The Stars”, que já aqui falei.

E, claro, fez tal para “Alien”.

Ei-lo.

Day the World Ended (1955)

Os anos 50 foram A década gloriosa da Sci-Fi.

(tal dossier já justifica um ciclo de cinema ou um site)

Foi também a década do início de carreira de Roger Corman, grande mestre do (very) low budget, em diversos géneros.

Eis um dos seus saltinhos até à Sci-Fi apocalíptica, onde se “estuda” o comportamento humano em questões de sobrevivência em grupo.

Battle Beyond the Stars – Batalha Além das Estrelas (1980)

Mais um rip-off de “Star Wars”. E um dos mais célebres.

Mais uma produção do lendário Roger Corman. E uma das suas mais importantes.

Corman tinha distribuído, nos USA, o mítico “StarCrash”, mas sempre desejou fazer um filme concorrente a “Star Wars”, com total produção sua. E ei-lo.

Jimmy T. Murakami, vindo do cinema de animação, realiza. No argumento está John Sayles, nome com alguma relevância no cinema independente (“Lone Star”, “Passion Fish”, “City of Hope”), mas com muito trabalho no série B (“Piranha”, “The Howling”) e até na moderna fantasia infanto-juvenil (“The Spiderwick Chronicles”). Na música está James Horner, nome importante do cinema contemporâneo no campo da música para cinema (“48 HRS.”, “Aliens”, “Braveheart”, “TITANIC”, “Avatar”).

E, se estiverem com atenção ao genérico inicial, vão lá ver, na função de Art Direction, um “tal” Jim Cameron. Yup, é o futuro King of the World, Mr. James “Avatar” Cameron. O homem começou em categorias técnicas ligadas à cenografia e efeitos visuais. Foi aqui que Cameron conheceu Gale Anne Hurd, futura (ex-)esposa e colaboradora (trabalharam juntos em “The Terminator”, “Aliens”, “The Abyss” e “Terminator 2”).

Apesar de ser fruto da moda “Star Wars”, a verdade é que “Battle Beyond the Stars” é mais um western espacial (como também era descrito o filme de George Lucas) e é sempre designado (com carinho) como sendo “`The Magnificent Seven´ in Space” (ou “`Seven Samurai` in Space” – não esqueçamos que o western de John Sturges é um remake da aventura samurai de Akira Kurosawa), sem esquecer o tom de space opera clássica.

StarCrash – Choque de Estrelas (1978)

Em 1977, “Star Wars” foi uma revolução. Financeira, temática, estética, técnica, narrativa, de produção, de marketing, para nerds, etc.

Claro que os rip-offs não tardariam/tardaram a surgir.

No 70`s, Itália era uma fábrica de rip-offs de muitos títulos de Hollywood.

Aqui fica mais um.

Roger Corman, grande senhor do cinema low budget (como produtor e realizador), não ficou imune ao encanto do filme e encarregou-se da sua distribuição nos USA. Tal iniciativa revelou-se um sucesso – o filme portou-se muito bem nas bilheteiras (mais de 30 milhões de Dólares face a um custo de 4). Corman investiria neste filão um par de anos depois, numa produção sua – “Battle Beyond the Stars”.

(alguém se lembra das eufóricas matinés que estes títulos provocavam no Batalha, no Olímpia e no Coliseu?)

Lewis Coates é o realizador, de nome verdadeiro Luigi Cozzi.

Death Race – A Saga

Para os fãs de acção automobilística pura e dura, eis uma saga irresistível. E ainda traz um bom conjunto de beldades que cativam o olhar do espectador.