Mulher rouba dinheiro e procura refúgio num motel, gerido por um homem especialmente dedicado à mãe.
Mas a jovem é morta pela mãe do rapaz.
No auge da sua carreira e popularidade, Alfred Hitchcock arrisca – título independente, low-cost, em black & white, recorrendo a muita da crew da sua popular série “Alfred Hitchcock Presents”, tom violento, bizarro, inesperado, sobre muitos distúrbios da mente.
E o resultado é o “papá” dos Psycho Thrillers, um título relevante no género e no Cinema, um marco renovador e inovador (em realização e argumento).
Para a História fica muita coisa – a transgressão das regras (o que acontece a quem se julga ser protagonista), Janet Leigh como nova (e bem curvilínea e desejável) Scream Queen (que teria um honrosa herdeira – Jamie Lee Curtis, “por acaso” a sua filha, em “John Carpenter`s ´Halloween`”, que seria considerado como o melhor Psycho Thriller desde… “Psycho”), a (magistral) interpretação Anthony Perkins (que o amaldiçoou numa carreira de injusto typecasting) e, claro, uma cena que revolucionaria o Cinema e o género (a do assassinato no duche – aula de Cinema sobre planeamento, enquadramento, montagem, música).
Teve sequelas (muito dignas, diga-se – a começar logo pela primeira).
Teve remake (vamos vomitar sobre isso, sim?).
Teve direito a spin off moderno com a (excelente) série televisiva “Bates Motes”.
Clássico, culto e obra-prima absolutos.