Presidiário em fim de pena procura sobreviver às armadilhas de um odioso director prisional.
Depois das peripécias (à frente e atrás das câmaras) de “Rambo III”, Sylvester Stallone regressa a um cinema mais low cost, mais real, mais intimista, mais humano, mas não menos heróico.
Jornada heróica de um homem normal perante um calvário de ódio, hostilidade e opressão, num filme-prisão muito honesto no seu tom, pleno de brutalidade e onde a vontade do espírito humano prevalece face a “efeitos especiais”, estabelecendo um duelo de vontades entre dois homens perseguidos por um passado não resolvido.
Sly em grande forma, numa das suas melhores performances (aquela expressão facial perante a dor e a fúria não precisa de lines), confirmando o seu dom para interpretar um underdog firme no seu rumo, mas que para se afirmar tem de atravessar um inferno de adversidades.
Donald Sutherland compõe um vilão odioso a preceito.
John Flynn confirma o seu talento, herdeiro do melhor punch no action thriller adulto e brutal, na linha de Don Siegel e Robert Aldrich.
Uma pérola do Cinema habitual de Stallone.
A redescobrir.