
No panorama do cinema actual, considero David Ayer um dos nomes mais relevantes – como argumentista e realizador. Tem conseguido trazer de volta o estilo dos policiais urbanos à 70`s, com um realismo nada complacente, uma abordagem brutal da vida nas grandes cidades (quase sempre L.A.), os mecanismos da estrutura policial, a violência de quem a faz e de quem a combate, a corrupção no seio da polícia, sempre com ténues linhas de separação entre (anti-)heróis e “vilões”. Como se fosse pouco, os seus argumentos têm permitido algumas das melhores interpretações (e em alguns casos, as melhores) aos seus protagonistas.
Ayer cresceu num bairro problemático, à volta de droga, armas e violência (esse dark side de L.A. é sempre visualizado nos seus filmes), andou pela Marinha (o seu cinema é sempre viril e másculo) até que enveredou pelo cinema e por contar as histórias que assistiu, viveu e cuja experiência de vida o inspiram.
Nas prateleiras das lojas já está o seu recente “End of Watch”.
Bom motivo para se dar uma olhada à sua carreira.
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