Título original – Doctor Strange in the Multiverse of Madness
É o regresso do Dr. Strange, agora num vasto universo.
Mas é também o regresso de Sam Raimi ao Cinema e aos super-heróis.
Título original – Doctor Strange in the Multiverse of Madness
É o regresso do Dr. Strange, agora num vasto universo.
Mas é também o regresso de Sam Raimi ao Cinema e aos super-heróis.
John Carpenter sempre afirmou que entrou para o movie business porque queria fazer Westerns (ele chegou a escrever um para ser protagonizado por John Wayne, tendo até tido conversações com The Duke).
O espectador mais distraído pode olhar para a filmografia do The Master e achar que Carpenter falhou redondamente.
Pois bem, quem achar tal é que falha redondamente.
Se há algo que Carpenter sempre fez (90% da sua filmografia) foram Westerns.
Só que…
Disfarçados.
É esse um dos (muitos) talentos de Carpenter – saber fazer Westerns disfarçados.
Sejam de terror (“Halloween”, ”The Fog“, “Prince of Darkness”, “Vampires”, “Ghosts of Mars”), suspense (“Assault on Precinct 13”), comédia (“Memoirs of an Invisible Man”), fantasia (“Big Trouble in Little China”) e sci-fi (“Starman”, “They Live”).
Para o último género, é o caso da saga “Escape from…” (“… New York” e “… L.A.”).
Como sempre no Cinema de Carpenter, para além do entretenimento de um filme de género, há uma análise ao estado do mundo.
Este dupleto acaba por ser uma visão (bem certeira) do rumo que o mundo seguiria (e onde chegou e está). Hoje, deixam de ser filmes de ficção científica (na época em que foram feitos, as datas de localização da acção pareciam tão longínquas) e são mais “históricos (“… New York” passa-se em 1997 e “… L.A.” passa-se em 2013), sendo quase… “documentários”.
Passam 40 Anos sobre “Escape from New York” e 25 sobre “Escape from L.A.”. É, portanto, motivo de festa (para o fã, nerd e certos sectores cinéfilos minoritários).
Escapemos, então, a esta prodigiosa saga.
Título original – From Dusk Till Dawn 2: Texas Blood Money
“From Dusk Till Dawn” (já aqui visto) teve um sucesso modesto, mas gerou bom culto.
Eis uma sequela.
“The Evil Dead” (1981) é dos grandes filmes de terror de sempre.
Revelou Sam Raimi como um dos mais talentosos e criativos realizadores da sua geração, combinou (magistralmente) terror e comédia, gerou culto, duas sequelas (“Death by Dawn” em 1987, “Army of Darkness” em 1992 – ambas também de Raimi) e um capaz remake (em 2013, com produção de Raimi; a sequela já está agendada).
Há muito que se falava na continuação da saga original (já aqui analisada, bem como o remake).
Ei-la.
Em Televisão.
Bruce Campbell protagoniza.
(who else?)
Sam Raimi produz.
(who else?)
Título original – My Name is Bruce
Ao falar de “The Evil Dead”, não posso deixar de evocar esta preciosidade que poucos devem conhecer.
É a segunda longa-metragem realizada por Bruce Campbell (que dois anos antes tinha-se estreado com o hilariantemente Z “Man With the Screaming Brain”).
A estreia da nova (e extrema) versão de “The Evil Dead” traz-nos à memória uma das melhores sagas cinematográficas do cinema moderno, seja de terror ou mesmo como peça de Cinema. Com ela vem o nome de Sam Raimi, que assim pôs o seu nome no mapa dos mais interessantes e capazes realizadores da sua geração.