Carter (2022)

 

 

Da Coreia do Sul surge este imparável actioner.

 

Carter é um homem sem memória, mas com um incrível set of skills.

Perseguido por muitos e orientado por uma voz, Carter cumpre a missão que lhe pedem.

Mas qual é ela e quem é ele?

Delirante actioner sobre o clássico tema do agente de notáveis capacidades, a recuperar a memória de quem é.

Aqui não há espaço para dramatismos nem psicologias.

 

É uma sucessão (quase) non-stop de peripécias, perseguições, lutas, tiroteios e explosões, coreografadas ao milímetro, com a câmara a acompanhar tudo (atenção ao momento em que a câmara segue a queda de um grupo), a seguir sempre o protagonista (atenção à luta entre o interior de três furgonetas em movimento), a desafiar as leis da gravidade e da Física (atenção á luta no helicóptero e exteriores), a derrubar a fronteira entre Cinema e Videogame.

A certo momento fica a sensação de repetição e de infrutífero, o que causa cansaço.

(ora aqui está uma armadilha onde John Woo, Walter Hill e Sam Peckinpah nunca cairam)

A sub-intriga com o vírus e os diversos interesses é que está a mais, trava o ritmo e leva o filme para uma duração (mais de duas horas) completamente desnecessária.

Joo Won convence como action hero.

 

Byung-gil Jung confirma o que mostrou em “The Villainess” (2017) – um realizador virado para a action mais delirante, violenta e caótica, deixando sempre o espectador pasmado e numa de “como é que eles filmaram isto?”.

O resultado é entretido e pode fazer escola (embora derive de uma estética já criada nas sagas “Jason Bourne”, “The Raid” e “John Wick”).

 

“Carter” está disponível em streaming, via Netflix.

Realizador: Byung-gil Jung

Argumentistas: Byeong-sik Jung, Byung-gil Jung

Elenco: Joo Won, Kim Bo-Min, Sung-Jae Lee, Camilla Belle, Foster Burden, Seo-yun Byeon, Mike Colter

 

Site – https://www.netflix.com/pt/title/81399639

 

Joo Won encheu 7 quilos de massa muscular, graças a um rigoroso treino de 4 meses, onde aprendeu luta e a fazer piruetas com carros e motos.

Byung-gil Jung quis fazer o máximo de stunts à base de imagem real e practical effects, com pouco recurso a efeitos visuais digitais.

 

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