Buzz Lightyear (2022)

Título original – Lightyear

Buzz Lightyear é um dos grandes personagens da adorável saga ”Toy Story”.

Eis o filme sobre o humano que o inspira.

Buzz Lightyear é o bravo membro de uma equipa de space rangers numa colónia no Espaço.

Devido a um excesso de confiança, Buzz comete um erro e vê toda a equipa presa no planeta que exploravam.

Mas Buzz não desiste e procura uma forma de salvar os seus.

Simpática aventura espacial, que dá uma dimensão mais humana a um personagem que só conhecemos como brinquedo.

É uma aventura de sobrevivência, assentando no poder da tecnologia, sim, mas também no espírito de equipa e, tendo em conta quem é o protagonista, no espírito heróico, empreendedor e de liderança de um homem.

O filme sabe delinear novos rumos para Buzz, mas sabe como pegar em elementos que já conhecíamos dos episódios de “Toy Story” (as suas lines, comportamentos, atitudes, mentalidade, iniciativas, medos, inimigos).

Há um engenhoso twist à volta de um personagem.

Animação perfeita, plena de detalhe, com direito à cinefilia (“The Martian”, “Alien”, “The Terminator”, “Starship Troopers”, “The Black Hole”, “Interstellar” – todos têm aqui um Hello).

Bom trabalho vocal, com Chris Evans a dar uma voz muito digna, emotiva e viril a Buzz, em perfeita sintonia com a que Tim Allen deu ao herói nos episódios de “Toy Story”.

Lamenta-se o (injusto) flop do filme.

(mas também se compreende, devido à “polémica”)

Não sendo um título vintage na Pixar (como é “Turning Red”, também deste ano), é mais uma prova da vitalidade do estúdio, da sua capacidade em fazer filmes com humanos e permite um olhar diferente sobre um dos mais queridos personagens da casa.

To the Infinity and beyond.

Nota – há cenas extra no genérico final.

“Lightyear” ainda está nas nossas salas. Já se começa a mover em streaming nalguns países.