Ray Liotta (1954-2022) – RIP

 

 

Mais um Long Goodbye em Cinema.

Agora ao grande Ray Liotta.

 

Raymond Allen Liotta nasce em Dezembro de 1954, em Newark, New Jersey.

Na escola revela-se um capaz atleta.

No mundo universitário mostra interesse pela representação. Muda-se para Nova Iorque e chama a atenção de um agente de casting.

 

Começa pela Televisão, em várias séries (a mais duradoura é “Another World”).

Muda-se para a Califórnia e procura sorte em Hollywood.

Mantém actividade em Televisão.

Mas em 1985 surge a sua grande oportunidade e que tudo muda na sua carreira – o seu (psicótico) personagem de “Something Wild” (de Jonathan Demme, com Melanie Griffith). O seu trabalho é altamente elogiado e Ray fica no mapa.

“Field Of Dreams” (1989, ao lado de Kevin Costner, James Earl Jones e Burt Lancaster) volta a dar-lhe boa visibilidade.

Em 1990, mais um bravo momento – “Goodfellas”, de Martin Scorsese, que coloca Ray face-a-face com Robert De Niro e Joe Pesci (que ganha um Oscar).

“Unlawful Entry” (1992, ao lado de Kurt Russell e Madeleine Stowe) confirma o dom de Ray em interpretar personagens sombrios, violentos e psicóticos.

“Cop Land” (1997), “Escape from Absolom” (1994), “Unforgettable” (1996), “Hannibal” (2001), “Narc” (2002) confirmam a sua versatilidade.

Continuou activo em Televisão, embora os filmes ganhassem menos visibilidade.

Mesmo assim, Ray era um actor respeitado e prestigiado.

 

Tinha 6 projectos activos e em fase de conclusão.

Foi adoptado com 6 meses de vida.

Era amigo de Steven Bauer (que chegou a estar casado com Melanie Griffith, protagonista de “Something Wild”).

Foi considerado para protagonista em “Fatal Attraction”.

Foi considerado para ser Cash em “Tango & Cash”.

Recusou ser Batman no filme de Tim Burton, para participar em “Goodfellas”.

Recusou ser o protagonista da série “The Sopranos”.

Tem dois filmes considerados “Filme a Preservar” – “Field of Dreams” e “Goodfellas”.

Ganhou um Emmy, prémios de associações de críticos e em festivais de cinema.

Ao contrário de muito dos seus personagens, Ray não era uma pessoa conflituosa ou violenta.

Ray Liotta era um actor formidável, de notável carisma, presença enigmática e poder de perturbação.

Perde-se, portanto, um grande talento.

 

So long, Ray.

 

Evocação

 

Trailer de alguns dos seus filmes

 

 

Uma entrevista

https://www.empireonline.com/movies/features/ray-liotta-the-empire-interview/

 

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