Título original – The Guilty
“The Guilty” (2018, já aqui visto) teve imenso sucesso e prémios, pelo que suscitou o interesse de Hollywood em fazer um remake.
E cá está ele.
Joe Baylor é um agente da Polícia a trabalhar num call center para emergências.
Um dia que poderia ser mais um igual a tantos transforma-se em algo invulgar e stressante – Joe recebe a chamada de uma mulher que diz estar a ser raptada.
Joe vai usar todos os meios que tem para salvar a mulher. Mas a verdade do evento vai obrigar Joe a enfrentar a verdade sobre si próprio.
Entre drama e suspense, um conto sobre os momentos tensos do dia de um agente da Polícia num call center, onde se procura algum realismo na ilustração desta profissão menos visível.
Resulta interessante e diferente o facto que tudo o que acontece é contado ao telefone, nada é visto, tudo é deixado à imaginação do espectador e reflectido no rosto do protagonista.
Antoine Fuqua é mais conhecido no campo do actioner (“Training Day”, “Shooter”, “The Equalizer”) e aqui sai-se bem na criação de uma tensão num espaço fechado e num único personagem.
Jake Gyllenhaal convence na transmissão do seu desespero, dor e ira.
Um suspense thriller diferente, mas muito capaz.
“The Guilty” é um remake. E o original é de tal modo bom, que os autores da nova versão poucas alterações lhe fizeram do ponto de vista narrativo, com a versão USA a parecer a versão dinamarquesa falada em Inglês.
Nada de novo se consegue face ao original, em ambos há qualidade na realização e o embate dos seus protagonistas é muito estimulante, resultando num empate.
“The Guilty” (2018) chegou primeiro, é excelente e tem uma notável interpretação de Jakob Cedergren. “The Guilty” (2021) em nada melhora o original, nada de novo traz, mas conta com um excelente Jake Gyllenhaal.
“The Guilty” está disponível via Netflix.
Realizador: Antoine Fuqua
Argumentista: Nic Pizzolatto, a partir do filme escrito por Gustav Möller & Emil Nygaard Albertsen (“Den Skyldige”/”The Guilty”)
Elenco: Jake Gyllenhaal, Riley Keough, Peter Sarsgaard, Christina Vidal, Eli Goree, Ethan Hawke
Site – https://www.netflix.com/pt/title/81345983
Remake de “Den Skyldige”/“The Gulty” (2018).
Filmado em 11 dias.
Antoine Fuqua dirigiu o filme dentro de uma furgoneta, com acesso ao set via monitores, telefone e videoconferência. Isto porque dias antes do começo das filmagens uma pessoa próxima a Fuqua tinha testado positivo à Covid-19.
A irmã de Jake Gyllenhaal, Maggie Gyllenhaal, é a esposa de Peter Sarsgaard, que dá voz a um personagem no filme.
Reencontro entre Antoine Fuqua e Jake Gyllenhaal, depois de “Southpaw” (2015).
Reencontro entre Antoine Fuqua e Ethan Hawke, depois de “Training Day” (2001), “Brooklyn`s Finest” (2009) e “The Magnificent Seven” (2016).
Jake Gyllenhaal volta a remakes de filmes escandinavos, depois de Brothers” (2009, com Tobey Maguire e Natalie Portman). O actor voltou a tal este ano, com o remake de “Ambulance”.
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