Caça ao Homem (1964)

 

 

Título original – La Chasse à l’Homme

 

Jean-Paul Belmondo anda a ser caçado.

E ele tem medo.

 

Um grupo de amigos celebra o iminente casamento de um deles.

Mas enquanto que o noivo anda entusiasmando, um dos amigos procura desmotivá-lo do acto, contando-lhe as suas (terríveis) experiência no seu matrimónio.

É uma verdadeira caça ao homem.

Mas não no sentido habitual do actioner.

Aqui é uma verdadeira caça ao homem.

Mas no campo sentimental e sexual.

A caça é movida por mulheres.

É um conjunto de histórias, que se cruzam, que brincam com os arquétipos sexistas (os machos conquistadores) e os baralham (as meninas são bem mais ariscas que eles, deixando-os rendidos e dominados).

As situações são bem divertidas e loucas, há algo de “crítico” em certos costumes e “moralismos” sociais da época.

O elenco está bem recheado e todos se portam a preceito.

Édouard Molinaro já era um veterano do Cinema, tendo trabalhado vários géneros e deixou bom nome na comédia (“Quand Passent les Faisans”, “Oscar”, “L’Emmerdeur”, “La Cage aux Folles” e sequela, “Cause toujours… tu m’intéresses!”, “Pour cent briques t’as plus rien” – alguns títulos até teriam remake by Hollywood).

Ei-lo feliz e divertido com o que está a fazer.

Uma deliciosa comédia, bem “feminista” (mas que tem muito sonho de muito homem).

 

“La Chasse a l`Homme” não tem edição portuguesa. Existe noutros mercados, a bom preço.

Realizador: Édouard Molinaro

Argumentistas: France Roche, Yvon Guézel, Albert Simonin, Michel Duran, Michel Audiard

Elenco: Jean-Paul Belmondo, Jean-Claude Brialy, Françoise Dorléac, Marie Laforêt, Claude Rich, Catherine Deneuve, Marie Dubois, Hélène Duc, Bernadette Lafont, Francis Blanche, Bernard Blier, Mireille Darc, Micheline Presle, Michel Serrault

 

Trailer

 

Clips

 

Bilheteira – 1.6 milhões de Espectadores (França)

 

Cameo de Édouard Molinaro – o mulherengo no barco.

Jean-Paul Belmondo e Françoise Dorléac reencontram-se depois de “L’ Homme de Rio” (1964).

Jean-Paul Belmondo e Catherine Deneuve reencontrar-se-iam em “La Sirène du Mississipi” (1969).

Catherine Deneuve e Françoise Dorléac são irmãs. Tinham contracenado em “Les Portes Claquent” (1960) voltariam a fazê-lo em “Les Demoiselles de Rochefort” (1967).

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