Título original – Comanche Territory
Uma coboiada que propõe uma visão mais simpática sobre os nativos americanos.
Há prata num território Comanche.
Não faltam interesses e esquemas para a obter, à margem dos direitos dos ocupantes.
Jim Bowie procura uma solução.
Western sobre Comanches, o homem branco e os interesses sórdidos deste último sobre os nativos americanos.
Já se vêem aqui alicerces de uma revisão (correcta) sobre os índios americanos, que o futuro daria (“Two Rode Together”, “Cheyenne Autumn”, “Soldier Blue”, “Dances With Wolves”, “The Last of the Mohicans”, “Geronimo”).
Aliado à simpatia da visão, está uma história simples sobre ganância e esquemas, lealdades e traições, conflitos e alianças, entre índios e cowboys.
Destaque para uma animada cena de pancadaria num saloon, que merece estar entre as melhores.
Bela fotografia e paisagem.
George Sherman era um bom tarefeiro para qualquer género.
MacDonald Carey não é um rosto habitual do género, mas sai-se bem.
Maureen O`Hara ficava bem em qualquer género e em qualquer roupa. E ei-la bem dura (capaz de enfrentar qualquer gajo, mesmo a murro). E sempre feliz (aquele sorriso…) e deslumbrante (aqueles lábios…, aqueles cabelos ruivos…).
Um simpático Western B.
“Comanche Territory” não tem edição portuguesa. Existe noutros mercados, a bom preço.
Realizador: George Sherman
Argumentistas: Lewis Meltzer, Oscar Brodney
Elenco: Maureen O’Hara, Macdonald Carey, Will Geer, Charles Drake,
Pedro de Cordoba
Clip
Bilheteira – 1.6 milhões de Dólares
Em 1949, a Universal anuncia um filme sobre Jim Bowie, com Scott Brady. “The Bowie Knife”, seria o título.
Primeiro filme de Parley Baer.
Macdonald Carey estava sob contrato na Paramount, estava emprestado à Universal, e este era o seu segundo filme para o estúdio, depois de “South Sea Sinner” (1950).
Era o segundo filme de Maureen O’Hara na Universal, depois de “Bagdad” (1949).