Jodorowsky’s Dune (2013)

 

 

Alejandro Jodorowsky bem desejou ter feito “Dune” (ainda nos 70s).

Eis um documentário sobre tal processo a as ideias do artista para tal.

 

Alejandro Jodorowsky fala um pouco sobre a sua carreira e no mega-projecto que foi a adaptação cinematográfica de “Dune”.

Será o “Jodorowsky’s Dune” o maior filme de ficção científica nunca feito?

Ao ver-se o documentário, acredita-se que sim.

É um documentário bem esclarecedor sobre as ideias de Jodorowsky, do seu empenho, da sua “loucura” e visão.

Seria um filme de artístico, sim, mas também desafiante à mente.

 

E é mais um exemplo dos efeitos do (eterno) conflito de Arte vs. Indústria.

Imperdível para os fãs (de Jodorowsky e/ou “Dune”) e permite aos conhecedores da obra literária de Frank Herbert e fãs das diversas adaptações que o livro teve ao audiovisual (nas salas está a mais recente) um novo esclarecimento sobre uma outra versão que, lamentavelmente, nunca aconteceu (mas que, como se pode ver neste documentário, foi muito avant-garde e teve influência diversa)

 

“Jodorowsky’s Dune” é inédito no nosso mercado. Existe noutros a bom preço.

Realizador: Frank Pavich

Protagonista: Alejandro Jodorowsky

Convidados: Brontis Jodorowsky, Chris Foss, Diane O’Bannon, Gary Kurtz, H.R. Giger, Nicolas Winding Refn, Richard Stanley, Michel Seydoux

 

Trailer

 

Filme

 

Site – https://www.jodorowskysdune.com/

 

 

Bilheteira – 647.000 Dólares

 

“Silver Scream”, no Festival de Cinema Fantástico de Amsterdão 2014.

“Prémio do Público” e “Melhor Documentário” no Austin Fantastic Fest 2013.

“Prémio do Público”, em Sitges 2013.

“Melhor Documentário”, pelos críticos da Austrália 2015, no festival de Calgary 2014, no Fantastic Fest 2013, nos Rondo Hatton Classic Horror 2014

“Top 5 – Documentário”, pela National Board of Review 2014.

Arthur P. Jacobs tinha os direitos cinematográficos sobre “Dune” desde 1971, mas com o seu falecimento em 1973 cancelaram-se os projectos de o levar ao grande ecran (e deram-se boas tentativas para o concretizar).

Jodorowsky entra em campo em 1974, quando os direitos ficam na posse de um consórcio francês, com o artista chileno a levar bons nomes.

Sabe-se que Jodorowsky ia tomar algumas liberdades criativas face ao livro, mas contava com o aval de Herbert.

Jodorowsky queria um filme de 10 a 14 horas.

Frank Herbert (o autor do livro) ainda procurou financiadores.

O projecto ficou cancelado pois nunca se conseguiu ter o orçamento necessário (15 milhões de Dólares).

Muitas das suas ideias narrativas e visuais seguiram para “Incal”, que ele criou com Jean Giraud (com quem ia trabalhar em “Dune”).

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