A Redenção (2021)

 

Título original – Cry Macho

 

É o regresso de Clint Eastwood (atrás e à frente das câmaras).

Novamente com atitude de duro, mas com (bom) coração.

 

Mike Milo, um veterano do mundo dos rodeos, parte para o México para fazer um favor a um amigo – encontrar e trazer o filho dele.

A viagem de regresso vai ser uma aprendizagem. Para ambos.

Encontro de machos, luta de “galos”, jornada de educação entre “durões” da vida sobre a sensibilidade que ela necessita.

É uma viagem de dois seres solitários, cada um com dramas de vida que os levou a serem machos, na descoberta das suas vulnerabilidades e como usá-las nas adversidades.

É a clássica história de mentor e aprendiz, virado para um certo sentimentalismo reconciliador e (re)construtivo (o catraio procura uma família, o veterano procura companhia).

Clint Eastwood cria a devida atmosfera sensível e humana, com o adequado ritmo suave.

Clint entrega a performance que o personagem exige (cansado, desiludido, pleno de conhecimento).

O elenco está em registo igualmente correcto, com destaque para o petiz.

Um simpático regresso de Clint Eastwood a um cinema de “educação emocional”, que recorda algo do seu passado (“Gran Torino”, “Honkytonk Man”).

 

“Cry Macho” anda nas nossas salas. Nalguns países move-se em streaming, via HBO Max.

Realizador: Clint Eastwood

Argumentistas: Nick Schenk, N. Richard Nash, a partir do romance de N. Richard Nash

Elenco: Clint Eastwood, Dwight Yoakam, Fernanda Urrejola, Eduardo Minett

 

Site – https://www.crymachofilm.net

 

Orçamento – 33 milhões de Dólares

Bilheteira (até agora) – 4.4 milhões de Dólares (USA); 4.6 (mundial)

 

N. Richard Nash escreveu o argumento no início dos 70s. Foi rejeitado pela 20th Century Fox. Nash converteu a história em romance e foi publicado em Junho de 1975.

É um projecto com mais de 30 anos. Em 1991 chegou a ter Roy Scheider como protagonista. Em 2011, Arnold Schwarzenegger era o visado.

Clint Eastwood foi chamado para este projecto em 1988, mas preferiu fazer “The Dead Pool” (1988; a quinta e última aventura de Dirty Harry). Eastwood ofereceu-se para realizar, mas queria Robert Mitchum como protagonista.

 

Regresso de Clint Eastwood a histórias de ficção, depois de “Hereafter” (2010). Desde então, todos os seus filmes têm sido baseados em histórias verídicas.

Nick Schenk volta a escrever para Clint Eastwood, depois de “Gran Torino” (2008) e “The Mule” (2019).

Macho, o galo, é interpretado por 11 galos.

 

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