James Bond procura recuperar um dispositivo electrónico que pode destruir o mundo.
Terminada a fase (curta, mas relevante, ainda que não devidamente valorizada) Timothy Dalton (onde se regressou à essência do personagem segundo Ian Fleming, com uma seriedade e negrume ainda não vistos na saga), a saga “007” regressa à sua essência cinematográfica, procurando bater-se com o actioner da época (“True Lies” era o alvo a abater) e adaptar-se à modernidade (do mundo e do Cinema).
Festival de acção, pirotecnia e efeitos visuais, que se limitava a gerir a fórmula da saga, agora com o nível de espectáculo que os tempos exigiam.
Enorme e poderosa novidade – M é… Mulher.
Pierce Brosnan parece saído da “fabrica 007”, perfeitinho (nas roupas, rosto, voz) para James Bond, criando um registo entre Sean Connery (a sua dureza nos momentos sérios) e Roger Moore (a sua descontração sofisticada nos momentos cómicos), mas ainda com resíduos de “Remington Steele” (a série televisiva que o popularizou e o empurrou para 007).
Pena que nada tenha acrescentado ao personagem, limitando-se, tal como a produção, a gerir a imagem (cinematográfica) de Bond… James Bond.
(os desastrosos três títulos seguintes só confirmaram tal)
A chegada de 007 à “modernidade” cinematográfica e o melhor da fase Pierce Brosnan.
Trailers
Clips
A canção de Tina Turner
O genérico
O making of do início
https://www.empireonline.com/movies/features/goldeneye-oral-history/