Uma delinquente é transformada em assassina de elite ao serviço do governo francês.
Luc Besson entra pelo Polar com laivos de action thriller à americana, com a variante de se centrar numa mulher (o género praticamente só vivia do protagonismo masculino).
Estilizado, romântico, cativante, brutal, humano, com um par de violentas e estonteantes set pieces (a execução e fuga no restaurante é um incrível morceau de bravoure), o filme não deixa de evidenciar a ânsia de liberdade (devido à falta dela) do indivíduo face ao um sistema criador e controlador.
Anne Parillaud tem aqui a interpretação da sua vida – sexy, selvagem, aguerrida, sentimental.
Besson voltaria ao género (“Anna”).
“Nikita” teria remake (“The Assassin”, com Bridget Fonda – praticamente igual, com um pouco mais de estardalhaço, sendo apenas falado em Inglês) e versão televisiva (“La Femme Nikita”, com a arrasadora Peta Wilson – muito bem conseguida, dinâmica e densa; nova versão com Maggie Q – com variantes interessantes).
Em Hollywood este sub-género teria exploração (“The Long Kiss Goodnight”, “Atomic Blonde”, “Ava”).
Um clássico de Besson e do Polar.
Trailer
Clips