‘Bora Lá (2020)

 

Título original – Onward

 

É a pérola da Pixar para este início de ano.

(ainda há que contar com “Soul”, que chega lá para o Verão)

Uma viagem ao quotidiano de criaturas mágicas.

 

Estamos num mundo habitado por criaturas míticas.

Ian e Barley são dois irmãos elfos.

Um dia partem à estrada em busca de um artefacto mágico que lhe pode permitir reencontrar o pai.

Estamos em ambiente de criaturas mágicas, mas por aqui passam coisas muito reais, ainda que igualmente mágicas.

Todo o filme é uma viagem (geográfica, emocional, relacional e espiritual) que serve para nos mostrar que, afinal, a magia está ao alcance de nós, nas nossas vidas, nas nossas mãos, em coisas simples e, frequentemente, em alguém ou algo mesmo ali à nossa frente.

Pelo meio, a história clássica do indivíduo (aqui uma criança) na descoberta sobre si próprio e o melhor (ou o herói) em si mesmo.

O embrulho de tudo é mesmo a história de amor entre dois irmãos e o que significa cuidar (o que reserva uma surpresa final para o protagonista).

Personagens cativantes e de rápida identificação, ritmo vivo, humor inteligente, emoções universais.

Como sempre na Pixar, impecável animação, muita cor e detalhe, imensas referências cinéfilas e boa acção (as perseguições recordam o melhor de Spielberg e Zemeckis).

Excelente trabalho vocal. A química entre Tom Holland e Chris Pratt é desconcertante.

Talvez o Pixar Film mais divertido desde “Inside Out” (2015).

Talvez o Pixar Film mais humano e emotivo desde “Up” (2009).

 

`Bora lá ver este maravilhoso… “`Bora Lá”.

 

Obrigatório.

 

“Onward” está nas nossas salas.

 

Nota – Não há short antes do filme.

(ohhhhh)

Realizador: Dan Scanlon

Argumentistas: Dan Scanlon, Jason Headley, Keith Bunin

Vozes: Tom Holland, Chris Pratt, Julia Louis-Dreyfus, Octavia Spencer, Mel Rodriguez, Kyle Bornheimer, Tracey Ullman, John Ratzenberger

 

Site – https://disney.pt/filmes/bora-la

 

A Pixar – https://www.pixar.com

 

A (simpática) canção de Brandi Carlisle, que encerra o filme:

 

Orçamento – 150 milhões de Dólares

Bilheteira (até agora) – 41 milhões de Dólares (USA); 70 (mundial)

 

Dan Scanlon escreveu o filme baseado na sua experiência em ter perdido o pai ainda em jovem idade (Dan tinha apenas 1 ano de idade), o que o deixou sempre curioso sobre como ele era.

 

O design de Ian é inspirado em Alfredo Linguini de “Ratatouille” (2007, também da Pixar).

 

Chris Pratt e Tom Holland  reencontram-se depois de “Avengers: Infinity War” e “Avengers: Endgame”.

Julia Louis-Dreyfus regressa à Pixar, depois de “A Bug`s Life” (1998).

 

É o primeiro filme da Pixar sem o envolvimento de John Lasseter, um dos fundadores do estúdio e força criativa da Pixar e da Disney. Lasseter saiu do departamento criativo de animação da Disney.

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