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Numa Viena pós-guerra, um homem procura um amigo. E encontra uma elaborada trama à volta da sua morte.
Grande mistério à volta de um acidente.
Grande drama à volta de uma amizade traída.
Grande tragédia perante um amor cego, um amor protector e dois nunca correspondidos.
É Viena como nunca vista em Cinema (aquelas sombras…!!!).
É um conjunto de sequências que não nos largam a memória (é a primeira aparição do third man – um prodígio de planeamento e fotografia; é o encontro entre os dois amigos – um prodígio de escrita e interpretação; é a perseguição final – um prodígio de acção e tensão; é o final – um prodígio de romantismo triste).
É o mystery thriller com uma componente romântica e que atinge uma visão sobre o destino humano.
É Joseph Cotten no seu esplendor de romântico derrotado.
É Orson Welles em grande perversidade como amigo.
É Alida Valli como uma luz que ensombra os homens com quem se cruza.
É a (grande e erudita) prosa (primeiro como argumento cinematográfico, depois como romance literário) de Graham Greene ao seu melhor nível.
É Carol Reed no seu momento máximo como realizador (embora diga a lenda que houve uma ajuda ilustre – Welles).
É o Cinema de David O. Selznick e Alexander Korda no seu máximo.
É tudo e todos a dançaram ao ritmo da bela, enigmática e mítica música de Anton Karas.
É o melhor filme britânico de sempre?
Talvez.
(mas nenhum mal haveria em ser… “The Third Film” – depois de “The 39 Steps” e “Brief Encounter”)
Trailer
Clips
O Main Theme de Anton Karas
O processo de restauro em 4K