Futuro. A Humanidade é apenas uma fonte energética para a Máquina, vivendo num mundo virtual, tido como real.
A Resistência move-se nesse mundo no sentido de destruir a Matrix do Sistema.
Com (muitos) elementos de cyberpunk, sci-fi apocalíptica, religião cristã, misticismo e filosofias orientais, é elaborada uma parábola densa sobre o ser humano e a sua relação com a tecnologia, mostrando o Homem como criador da sua auto-destruição e como um destruidor de mundos.
Os Irmãos Wachowski (agora Irmãs) dão uma lição de complexidade e rigor narrativo para o género.
Para entusiasmar, surgem umas estonteantes cenas de acção, de uma perfeita coreografia.
Tudo embrulhado numa estética e técnica de filmagem únicas, revolucionárias e inovadoras, que seriam muito imitadas.
Seguiram-se duas sequelas que ainda complicaram mais a narrativa e levaram a estética e técnica ainda mais longe.
Clássico e obra-prima.
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