Mais um Long Goodbye em Cinema.
Agora a Penny Marshall (cujo irmão Garry também faleceu recentemente), uma das poucas mulheres em Hollywood que ganhou confiança de grandes estúdios, bons orçamentos e vedetas.
Penny nasce em Nova Iorque, em Outubro de 1943.
O seu irmão Garry (já metido na indústria do audiovisual) mete-lhe a cunha e Penny começa a aparecer em filmes.
Com a parceria de Garry, Penny participa na criação da sit-com “The Odd Couple”, a partir da peça de Neil Simon. Penny também participa como actriz.
Penny continua em Televisão e é vista em programas populares como “The Bob Newhart Show” e “The Mary Tyler Moore Show”.
Segue-se o spin-off de “Happy Days”, “Laverne & Shirley”, onde é co-protagonista ao lado de Cindy Williams. O sucesso é enorme e a série dura 8 Seasons.
Penny dá o passo para a realização nalguns episódios da série.
Penny continua a realizar, novamente em Televisão e em ambiente de sit-com – “Working Stiffs”, com Michael Keaton e James Belushi.
Em 1986 dá-se o passo para o Cinema, como realizadora – “Jumpin’ Jack Flash”, com Whoopie Goldberg.
Em 1988, o seu momento maior – “Big”, com Tom Hanks, uma fabulosa comédia sobre a infância e a ânsia de ser adulto. Imenso sucesso, prémios e nomeações aos Oscars. E Penny torna-se a primeira realizadora a superar os 100 milhões de Dólares no box-office.
Penny parecia bem encaminhada como realizadora e com a confiança dos grandes estúdios.
Em 1990 e 1992, mais dois bons momentos – “Awakenings”, com Robin Williams e Robert De Niro, em grandes interpretações sobre doenças mentais; “A League of Their Own”, com Tom Hanks, Geena Davis e Madonna, com o ilustrar da capacidade das mulheres em gerir uma league de baseball durante a Segunda Guerra Mundial. Este último filme repete a proeza de “Big” – mais de 100 milhões de Dólares no box-office.
“Renaissance Man” (1994, com Danny DeVito), “The Preacher’s Wife” (1996, com Whitney Houston e Denzel Washington), “Riding In Cars With Boys” (2001, com Drew Barrymore), gerem o bom nome de Penny Marshall, embora nada acrescentem ao seu curriculum.
Nestes últimos anos, Penny regressou à Televisão, quase sempre como realizadora.
Esteve casada com Rob Reiner.
Quase que era a escolhida para interpretar Gloria Bunker/Stivic em “All In The Family”, precisamente como esposa do personagem interpretado por… Rob Reiner.
Achava-se uma maria-rapaz.
Penny Marshall sabia como fazer comédia.
Penny Marshall sabia dirigir actores e sacar o melhor deles, no sentido de provocar um sorriso ou gerar uma comoção.
E assim parte um grande talento.
So Long, Penny.
Ficam bons títulos capazes de boa diversão e emoção.
Evocação:
Cindy Williams sobre Penny Marshall:
Trailers de alguns dos seus filmes:
Jumpin` Jack Flash
Big
Awakenings
A League of their Own