“Taken” surgiu em 2008 e logo provocou sensação.
Primeiro pelo enorme sucesso de bilheteira (gerou duas sequelas).
Mas principalmente pelo facto de ter mostrado a fantástica destreza de Liam Neeson (que já era um dos maiores actores do mundo) como action hero (desde então, o actor tem brindado os fãs com um filme do género quase ao ritmo de um por ano).
Eis a adaptação televisiva, que visa os early days de Bryan Mills.
Bryan Mills, ex-membro das forças especiais, consegue evitar um atentado num comboio. Mas não consegue salvar a sua irmã.
Atormentado por tal falhanço, Mills recebe uma oportunidade de redenção – integrar uma equipa de elite, que actua no sentido de proteger a nação e o mundo.
Criador: Alexander Cary, baseado no personagem criado por Luc Besson e Robert Mark Kamen
Elenco: Clive Standen, Jennifer Beals, Gaius Charles, Brooklyn Sudano, Monique Gabriela Curnen, Michael Irby, Jose Pablo Cantillo, James Landry Hébert, Jennifer Marsala
Trailer
Site
https://www.nbc.com/taken?nbc=1
A série procura explorar o que poderia ser a idade mais jovem e adulta de Bryan Mills, mostrando situações e emoções que empurram para o que se viu na trilogia cinematográfica em termos de comportamentos e valores.
O tom é de puro actioner, alinhado com o que se tem feito na actualidade para o género, dentro do meio televisivo.
Elogia-se a preocupação constante em deixar o protagonista sempre em duelo entre as suas emoções, motivações e valores face às regras e ordens da entidade para a qual trabalha, enfatizando assim o cuidado paternal e sentimental de Bryan Mills conforme se viu nos filmes com Neeson.
As histórias são autónomas, mas há uma sub-intriga paralela que se mantém, cresce e fornece várias surpresas.
A acção é coreografada de uma forma clássica e simples.
Interessante resulta o facto da série assentar num heroísmo colectivo (Mills trabalha dentro de uma equipa) que deriva mais de “Mission Impossible” (cada um tem a sua destreza particular), fugindo assim do individualismo heróico que marcava os filmes.
Clive Standen até se sai bem, tanto como action hero como homem atormentado pela dor e desejoso de fazer the right things pelos inocentes.
Mas…
Pois, está (muitíssimo) longe de Liam Neeson.
Bom entretenimento, que não ofende a saga cinematográfica, mas que acaba por ser algo igual a muito do que há no género, hoje.
(os filmes também padeciam do mesmo problemas, seriam “mais um”, mas a presença de Neeson marcava a diferença)
Mas não é banal, idiota ou desprovido de sentido.
Vê-se muitíssimo bem.
“Taken” terminou uma Season 1 de 10 episódios (e termina em cliffhanger).
A Season 2 já começou.
Luc Besson (o criador da saga cinematográfica) é um dos executive producers.
Clive Standen e Liam Neeson são ambos oriundos da Irlanda do Norte.
A Season 2 é composta por 16 episódios. Tem mudanças – Alexander Cary abandonou a série e grande parte do elenco sai de cena (só Clive Standen e Jennifer Beals se mantêm).
Já agora, recordemos os filmes:
(e Liam Neeson)
Taken
Taken 2
Taken 3