Anne Hathaway vem até ao campo do monster movie, mas com forte presença de drama.
Gloria vê-se desempregada e abandonada pelo namorado.
Parte de regresso à sua terra natal.
Em simultâneo, uma criatura gigantesca ameaça a cidade de Seul.
Gloria acredita que os eventos estão ligados a ela.
Mas porquê? E como os resolver?
A premissa até podia parecer engraçada no papel, mas os resultados são desastrosos.
Começa com algo de melodrama, mas quando se tentar combinar o lado psicológico com a aparição do monstro, tudo soa a falso, ridículo, forçado e sem lógica.
Juntar kaiju com melodrama (ainda por cima sobre culpa, perdão e recomeço de vida), aqui não funciona.
Tenta ser estranho, tenta ser diferente e original, mas é uma idiotice total.
Nem espectáculo, nem entretenimento, nem drama, nem emoção.
Lamenta-se ainda mais vermos actores de talento completamente à deriva.
Um colossal falhanço.
Drama e monstros? Vejam “A Monster Calls” – esse, sim, uma lição de como fazer tal combinação.
A evitar.
“Colossal” já está nas nossas salas.
Realizador: Nacho Vigalondo
Argumentista: Nacho Vigalondo
Elenco: Anne Hathaway, Jason Sudeikis, Tim Blake Nelson, Dan Stevens
Site – http://sheiscolossal.com
Orçamento – 15 milhões de Dólares
Bilheteira – 3 milhões de Dólares (USA)
“Melhor Filme”, no Austin Fantastic Fest 2016.
Anne Hathaway já estava com uma gravidez bem avançada durante as filmagens.
O filme foi alvo de um processo jurídico movido pela Toho (o estúdio detentor dos direitos de Godzilla), por encontrar imensas semelhanças com “Godzilla” (2014).