Título original – Fast & Furious 8
Título alternativo – The Fate of the Furious
Eis o regresso da saga mais acelerada do cinema actual.
Agora sem Paul Walker (ele faleceu no final das filmagens do Episódio 7).
Este é o início de uma nova e final trilogia.
O grupo enfrenta uma nova ameaça e um novo desafio.
Uma mulher espalha o caos devido ao seu engenho tecnológico.
Dominic Toretto vê-se fascinado por esse mundo e vira as costas à sua família.
Esta procura a ajuda de Hobbs e este encontra um aliado inesperado – o inimigo que enfrentaram na aventura anterior.
“Fast & Furious” é uma saga cinematográfica que vive de uma fórmula.
E ela é vencedora no gosto do público e nas bilheteiras.
Como tal, há que seguir a regra “em equipa que ganha não se mexe”.
E assim se faz neste Episódio 8.
Mas não se inibe de alguma continuidade, curvas, adendas e surpresas.
À semelhança do Episódio 7, também aqui temos uma história que aborda alguma emotividade no campo da família, da descendência e da paternidade.
(mudam é os personagens em causa)
O episódio enfrenta o seu drama e desafio maior – a ruptura da família, por traição de Dom.
Assim sendo, toca a fazer uma reorganização da equipa e na sua liderança.
Sabendo-se da ausência de Brian (Paul Walker faleceu durante as filmagens do Episódio 7), será que a saga se ressente disso?
Claro que sim.
Bem se tenta meter lá um jovem agente federal, mas este revela-se muito imberbe.
Mas o argumentista soube dar a volta e compensar com a presença de Hobbs (Dwayne Johnson) e colocar este como novo líder.
A coisa resulta e até dá para uma musculada luta de egos (retomando assim o confronto que vinha do Episódio 5).
Apesar do drama, este até acaba por ser o episódio mais divertido da saga, devido à forte presença de humor – o duelo de “inteligências” entre Tej (Lucdacris) e Roman (Tyrese Gibson), o duelo de músculo “mucho macho machíssimo” entre Hobbs e Deckard (Jason Statham).
Por outro lado, o filme também carrega no factor surpresa, com a chegada de aliados inesperados, personagens novos (e a sua relevância) e nas atitudes de alguns personagens.
Lamenta-se é a forma (errada) como se despacha uma personagem relevante.
Isto não é filme de actores, mas deve-se destacar a descontracção do veterano Kurt Russell (o único no filme que percebe mesmo em que tipo de filme é que está), a atitude de liderança de Johnson, o lado heróico e divertido do personagem de Statham (vejam-no a emular Chow Yun-Fat em “Hard Boiled”). Quem mete o filme no bolso é Charlize Theron, que compõe uma astuta e implacável vilã.
Mas isto é “Fast & Furious”.
É bonito terem-se preocupações “emocionais” e “artísticas”, mas o que queremos é action. Car action.
Pois bem, nada a temer.
Como sempre, toda a equipa técnica empenha-se ao máximo para oferecer mais e melhor que o(s) episódio(s) anterior(es), bem como o mais elevado em matéria de espectáculo automobilístico.
O filme arranca com uma estonteante corrida nas ruas de Havana, continua com uma demolidora perseguição pelas ruas de Nova Iorque (dói ver tanto carro de sonho a ser transformado em sucata) e termina com uma alucinante, explosiva (literalmente) e nuclear (a sério!) perseguição pelo gelo.
F. Gary Gray estreia-se na saga e fá-lo pelo melhor, perfeitamente ao nível dos seus anteriores. Gray já tinha mostrado jeito para a acção (“The Negotiator”) e para carros (o remake de “The Italian Job”).
Continhas feitas – é a saga ao seu melhor nível, mantendo a fórmula na red line, o espectáculo e o entretenimento em alta rotação, sabendo sempre renovar-se, entrar por outros caminhos e procurar trazer novidades.
Venha “Fast & Furious 9”.
Obrigatório.
(para os fãs, claro; os restantes espectadores não são chamados a esta discussão)
“Fast & Furious 8” já está nas nossas salas.
Realizador: F. Gary Gray
Argumentista: Chris Morgan
Elenco: Vin Diesel, Dwayne Johnson, Charlize Theron, Jason Statham, Kurt Russell, Scott Eastwood, Michelle Rodriguez, Nathalie Emmanuel, Helen Mirren, Elsa Pataky, Tyrese Gibson, Ludacris
Site – http://www.fastandfurious.com
Orçamento – 250 milhões de Dólares
Bilheteira (até agora) – 107 milhões de Dólares (USA); 544 (mundial)
O filme segue um desejo de Paul Walker – mudar a saga para Nova Iorque e devolvê-la ao mundo da street racing, procurando uma menor dependência de efeitos visuais.
F. Gary Gray regressa a ambientes com carros, depois de “The Italian Job” (2003).
Até à escolha de Gray, ponderaram-se realizadores como Louis Leterrier, William Eubank, Adam Wingard e Ericson Core (o director of photography do primeiro filme).
Gray reencontra-se quatro actores:
- Vin Diesel, depois de “A Man Apart” (2003)
- Jason Statham e Charlize Theron, deppis de “The Italian Job” (2003)
- Dwayne Johnson, depois de “Be Cool” (2005)
Dwayne Johnson treinou arduamente e ganhou mais 9 Kilos de músculo.
Filmado em Cuba – é a primeira vez que tal acontece com uma produção de Hollywood.
Os produtores queriam filmar uma cena numa estrada de Manila, mas o pedido foi recusado.
Sabe-se de conflitos criativos entre Vin Diesel (que além de protagonista é também produtor da saga) e Dwayne Johnson – tudo porque Diesel quis retirar da montagem final algumas cenas de Johnson.
É o mais caro episódio da saga.
Custos dos outros:
Episódio 1 – 38 milhões de Dólares
Episódio 2 – 76 milhões de Dólares
Episódio 3 – 85 milhões de Dólares
Episódio 4 – 85 milhões de Dólares
Episódio 5 – 125 milhões de Dólares
Episódio 6 – 160 milhões de Dólares
Episódio 7 – 190 milhões de Dólares
Gosta da saga a muito tempo gostei de ver muito bom e melhor filme de sempe agora e o relizador justin lin de novo ja tiha sadades da saga e dos actroes todos e muito bom para eles es mais bom. Relizador de sempre fazi a saga mais fixe obrigado ao ator vin . o sete e oito. E tambem fixe. Mas e o mais melhor relizador e o justin lin