Jackie (2016)

 

Natalie Portman de volta, numa personagem à sua medida, que é uma das mulheres mais incontornáveis do Século XX – Jacqueline “Jackie” Kennedy.

 

Jacqueline Kennedy enfrenta a fase mais dura e difícil da sua vida.

O marido (John F. Kennedy, Presidente dos USA) foi assassinado.

Jackie deve agora apoiar os filhos, recuperar emocionalmente e continuar o legado do marido.

Menos biopic convencional, o filme acompanha o processo de luto, dor e seguir em frente de uma mulher, esposa e mãe (ainda que, por acaso, a First Lady dos USA).

Assim sendo, “Jackie” é um filme sobre um momento doloroso da esposa de JFK, mas o filme traduz uma emotividade de melodrama clássico e consegue criar uma fácil identificação com qualquer pessoa, nomeadamente uma mulher.

Dada a intimidade do relato, o realizador Pablo Larraín filma essencialmente rostos e as emoções que deles emanam.

Natalie Portman está esplêndida na criação de Jackie, mostrando-a como uma mulher plena de dor, perante si, os seus, os outros e uma nação, mas necessitada e capaz de encontrar a força para o devido move on.

É o melhor trabalho da actriz até agora.

Um belo filme, que nos apresenta um olhar diferente sobre uma grande Senhora e figura do Século XX.

 

Muito recomendável.

 

“Jackie” ainda está nas nossas salas.

 

 

Realizador: Pablo Larraín

Argumentista: Noah Oppenheim

Elenco: Natalie Portman, Peter Sarsgaard, Greta Gerwig, Billy Crudup, John Hurt, Richard E. Grant, Caspar Phillipson, Beth Grant, John Carroll Lynch, Max Casella

 

Site – http://www.foxsearchlight.com/jackie/

 

Orçamento – 9 milhões de Dólares

Bilheteira (até agora) – 13 milhões de Dólares (USA); 23 (mundial)

 

Natalie Portman esteve nomeada para “Melhor Actriz”, nos Oscars 2017. Perdeu para Emma Stone em “La La Land”.

“Melhor Música”, pelos Críticos de Boston 2016,

“Melhor Actriz” (Natalie Portman), nos Prémios Broadcast Film Critics Association 2016, nos de Hollywood Film 2016, pelos Críticos de Chicago 2016, de Dallas 2016, de Denver 2017, da Georgia 2017, de Houston 2017, do Kansas 2016, de Las Vegas 2016, do Texas 2017, de Phoenix 2016, no Festival de Palm Springs 2017, de Washington 2016.

“Top 10 do Ano”, pelos Críticos de Nova Iorque 2016.

“Melhor Argumento”, em Veneza 2016.

No início do projecto, Darren Aronofsky ia ser o realizador, com Rachel Weisz como protagonista (já tinham trabalhado juntos em “The Fountain”). Ambos desistiram das duas funções, mas Aronofsky ficou no projecto como produtor (o que a reúne com Natalie Portman depois de “Black Swan”, em 2010, que deu o Oscar de “Melhor Actriz” a Natalie).

O argumento estava na Black List de 2010.

 

É o primeiro filme americano de Pablo Larraín.

Segundo Larraín, muitas das cenas foram conseguidas logo ao primeiro take.

Filmado em Paris, Washington e Baltimore.

Para Larraín, Portman era a única escolha como protagonista.

Reencontro entre Portman e John Hurt, depois de “V for Vendetta” (2005).

 

O personagem de Billy Crudup não recebe nome, mas é suposto ser Theodore H. White, da revista “LIFE”, que efectuou uma entrevista a Jackie.

Sobre Jacqueline “Jackie” Kennedy:

https://www.jfklibrary.org/JFK/Life-of-Jacqueline-B-Kennedy.aspx

http://www.firstladies.org/biographies/firstladies.aspx?biography=36

http://www.biography.com/people/jacqueline-kennedy-onassis-9428644

https://www.whitehouse.gov/1600/first-ladies/jacquelinekennedy