Título original – The Disappointments Room
Terror com fantasmas à solta numa casa.
Kate Beckinsale enfrenta-os.
Uma família muda-se para uma nova casa.
Mas esta está ligada a um evento violento do passado.
Algumas das almas (penadas) andam pela casa.
Como as acalmar?
Uma clássica ghost house story, a envolver uma família em busca de um novo começo de vida.
É um tema clássico do género, que já deu origem a diversos resultados.
Aqui, o resultado é (excessivamente mediano), carregado (permanentemente) por uma (grande) sensação de déjà vu.
A trama sobrenatural adivinha-se rapidamente sobre do que trata e como vai terminar.
O drama familiar é demasiado ligeiro.
Ou seja, nem susto nem emoção.
Kate Beckinsale (sempre linda; aqui de penteado loiro) defende-se bem, até com mais intensidade que a narrativa e a realização.
O petiz Duncan Joiner é muito natural.
A realização é meramente ilustrativa, sem rasgos nem capacidade de tensão. O que é pena – D.J. Caruso até já mostrou jeito para o suspense (“Disturbia”, em 2007).
James Wan dava muito jeito por aqui.
Nada de novo no género.
Apenas um (muito, mesmo) ligeiro entretenimento.
Vê-se…
“The Disappointments Room” está (por incrível que pareça) nas salas portuguesas.
(sim, porque isto é o típico telefilme ou produto para vídeo on demand)
Realizador: D.J. Caruso
Argumentistas: D.J. Caruso, Wentworth Miller
Elenco: Kate Beckinsale, Mel Raido, Lucas Till, Duncan Joiner
Orçamento – 15 milhões de Dólares
Bilheteira – 2.4 milhões de Dólares (USA)
Trailer
O filme tem filmagens nos mesmos locais (em Greensboro) onde se deram as de “Hellraiser 3”, “Children of the Corn 2” e “Cabin Fever”.
Lucas Till participa no segundo filme escrito por Wentworth Miller, depois de “Stoker” (2013).
Reencontro entre Miller (mas agora apenas como argumentista) e Kate Beckinsale, depois de “Underworld” (2003).