Título original – Love and Bullets
Charles Bronson é um dos grandes tough guys do Cinema.
O seu período áureo é feito nos 70s e 80s.
Ei-lo em acção, como paladino de Jill Ireland (a sua esposa).
Charlie Congers, um implacável polícia de Phoenix, é enviado à Suiça para proteger uma testemunha vital contra um perigoso líder da Máfia.
A missão revela-se plena de perigos e peripécias, pois o par é perseguido por aqueles que não querem que a senhora testemunhe.
Um simples cop actioner, seguindo o tema clássico do polícia (duro e incorruptível) a proteger uma vital testemunha (mulher, claro) contra um gangster.
O suspense é ligeiro, a acção mínima, o “duelo” entre os protagonistas é pouco emotivo.
O ritmo também não ajuda, pois o espectador deseja tensão e acção e nada disso surge.
Charles Bronson é sempre perfeito como durão taciturno, volta a comportar-se ao nível da sua imagem, mas aqui é-lhe oferecido pouco para brilhar.
Jill Ireland (a esposa de Charlie) é simpática, mas incapaz de dar profundidade à sua personagem.
Rod Steiger é o típico vilão desprezável.
Vê-se…
Mas sem entusiasmo.
Há melhor no género e na carreira de Bronson.
“Love and Bullets” não tem edição portuguesa, mas pode ser encontrado noutros mercados.
Realizadores: Stuart Rosenberg, John Huston (sem crédito)
Argumentistas: Wendell Mayes, John Melson
Elenco: Charles Bronson, Jill Ireland, Rod Steiger, Henry Silva, Strother Martin, Bradford Dillman, Michael V. Gazzo, Paul Koslo, Val Avery, Albert Salmi
Killcount
Filme
Tema de Lalo Schifrin
Título do filme durante as filmagens – “Love and Bullets, Charlie”.
John Huston era o realizador inicial. Filmou bastante material, mas abandonou as filmagens devido a fortes conflitos criativos com os produtores. Stuart Rosenberg foi chamado para o substituir.
É o primeiro de três filmes que Charles Bronson fez para o produtor Lord Lew Grade – seguir-se-iam “Borderline” (1980) e “The Evil That Men Do” (1984).
Reencontro entre Bronson e Rod Steiger, depois de “Jubal” (1956, de Delmer Daves, com Glenn Ford) e “Run of the Arrow” (1957, de Samuel Fuller, com Sara Montiel e Brian Keith).
Terceiro encontro entre Bronson e o produtor Pancho Kohner. Já tinham feito “St. Ives” (1976, de John Lee Thompson, com Jacqueline Bisset) e “The White Buffalo”(1977, de John Lee Thompson). Seguir-se-iam “10 to Midnight” (1983, de John Lee Thompson, com Lisa Eilbacher), “The Evil That Men Do” (1984, de John Lee Thompson), “Murphy`s Law” (1986, de John Lee Thompson), “Assassination” (1987, de Peter Hunt), “Death Wish IV” (1987, de John Lee Thompson), “Messenger of Death” (1988, de John Lee Thompson) e “Kinjite: Forbidden Subjects” (1989, de John Lee Thompson).
Bronson ganhou um salário de 1.5 milhões de Dólares.
–