Mais um Long Farewell em Cinema.
Agora ao grande Alan Rickman.
Prestigiado actor de Teatro, Rickman entrou no Cinema logo de forma memorável – é o grande vilão (e um dos maiores de sempre) de um dos maiores action movies de sempre, “Die Hard”.
Nascido a 21 de Fevereiro de 1946, em Londres, Rickman fica sem pai aos 8 anos.
Segue para a escola Latymer Upper School com uma bolsa.
Estuda Design Gráfico no Chelsea College of Art and Design, onde conhece a sua futura esposa, Rima Horton.
Abre uma empresa do ramo e é bem sucedido.
Mas Alan começa a sentir o apelo do Teatro e tenta uma audition no Royal Academy of Dramatic Art. Recebe uma bolsa de estudo e assim estuda a arte da representação.
Surge na Broadway em 1987, como o Visconde de Valmont, numa encenação de “Les Liaisons Dangereuses”. É nomeado para um Tony.
John McTiernan (vindo do sucesso de “Predator”) vê-o em palco e fica impressionado.
Rickman é convidado para fazer aquele que seria o seu primeiro filme (para além dos palcos, Rickman já tinha andado pela Televisão) – “Die Hard” (1988), ao lado de Bruce Willis.
O filme é um (enorme) sucesso (nos USA e no mundo), torna-se um clássico e uma referência. O mesmo acontece com a performance de Rickman, verdadeiro manual de como ser/criar um vilão.
Rickman voltaria a mostrar a sua índole maléfica em “Robin Hood: Prince of Thieves” (1991), sendo o pérfido Xerife de Sherwood, ao lado de ilustres como Kevin Costner, Morgan Freeman e Mary Elizabeth Mastrantonio.
Em 1990 mostra a sua veia mais romântica, em “Truly, Madly, Deeply” (1990). Segue-se, no mesmo tom, “Sense and Sensibility” (1995, de Ang Lee), ao lado de grandes talentos british como Emma Thompson, Kate Winslet e Hugh Grant.
Em 2007, volta a ser vilão em “Sweeney Todd” (2007), de Tim Burton, ao lado de Johnny Depp e Helena Bonham Carter.
Em 2001, Rickman entra pelo campo da fantasia infanto-juvenil, interpretando um relevante personagem da saga “Harry Potter”. Rickman participa em todos os filmes da saga (oito). Rickman era a escolha preferida, para aquele personagem, da autora da saga literária, J.K. Rowling.
Em 2003 mostra o seu lado cómico em “Love Actually”, ao lado de um excelente elenco (onde reencontra Emma Thompson e Hugh Grant).
Em 1997 dá o passo para a realização, mostrando o mesmo talento que tem em frente às câmaras – “The Winter Guest” reúne-o com Emma Thompon, que aparece ao lado da sua mãe Phyllida Law.
Em 2014 repete a função com “A Little Chaos”, onde se reencontra com Kate Winslet.
Alan Rickman mostrou (sempre) ser um brilhante actor de composição, entregando o máximo do seu empenho e talento a todos os seus personagens, qualquer que fosse o género.
Perde-se um grande actor.
Goodbye Alan.
Ficam os filmes e as representações, que são verdadeiras lições de interpretação.
Uma entrevista:
http://www.empireonline.com/movies/features/alan-rickman-interview/
Aqui ficam trailers de alguns dos mais significativos filmes de Rickman
Die Hard
Alan Rickman sobre “Die Hard”
Robin Hood: Prince of Thieves
Sense and Sensibility
Truly, Madly, Deeply