Annabelle (2014)

Espécie de prequela de “The Conjuring”.

Gira à volta de uma misteriosa boneca que aparece num par de momentos, no filme de James Wan.

Os Form (Mia e John) são um casal jovem que se muda para uma nova casa. Há uma criança prestes a chegar e para os três o futuro parece promissor. Mia colecciona bonecas e um dia John dá-lhe uma, de construção rara e bela.

Numa noite, a casa deles é atacada por um casal, membro de um culto satânico. Na confrontação, os invasores são mortos.

Tudo parece regressar ao normal. Mas estranhos eventos começam a ocorrer na casa. E a nova boneca parece ter algo a ver com o assunto.

Há um demónio na casa, que habita a boneca e quer reclamar uma alma dos habitantes da casa. E o favorito parece ser a criança nascida.

Eis um muito eficaz horror flick, com clara (e bem conseguida) intenção de scare the shit out of you.

Uma espécie de “´Rosemary`s Baby` com bonecas diabólicas”.

(a boneca Annabelle bem pode acasalar com Chucky)

Não atinge o poder de rollercoaster de sustos dos seus rivais recentes (“The Conjuring”, os dois “Insidious”), mas John F. Leonetti (o Director of Photography desses três títulos) sai-se muito bem na capacidade de gerir sustos, embora sem a imaginação visual de James Wan (realizador dos referidos títulos, produtor deste novo filme).

Há bons momentos creepy (o ataque à casa, a aparição da criança e o que se segue, o encontro na lavandaria), mas o argumento precisava de um pouco mais de solidez na “explicação” do terror, da densidade emocional que os eventos causam no casal, bem como um final mais terrorífico.