Astro Boy (2009)

É um dos personagens mais relevantes da pop culture japonesa.

Chegou ao Cinema numa animação, em regime de co-produção entre USA, Japão e China.

É de animação, é infantil, mas anda pelos terrenos da ficção científica, à volta de temas muito pertinentes.

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Futuro, Metro City. Um cientista cria um robot à imagem do seu filho falecido. Rejeitado pelo “pai”, Astro Boy luta pela sua afirmação enquanto ser e herói. O seu grande momento surge quando ele se torna a única salvação da Humanidade face a um líder militar que pretende usar as capacidades de Astro Boy para fins maléficos.

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Excelente título do género, onde se volta a focar a dependência do Homem face à tecnologia, os seus prós e contras, bem como o maléfico oportunismo do seu uso. Mas nem tudo é negro. Um super-robot com ar de criança recorda(-nos) o que é a essência do ser humano, de como a alma humana também pode brilhar no meio de tanta tecnologia.

Brilhante trabalho a nível de animação (David Bowers confirma o talento mostrado no igualmente brilhante “Flushed Away”), muita cor e ritmo, personagens cativantes (as vozes ajudam muito – veja-se a inocência dada por Freddie Highmore, a seriedade de Nicolas Cage, o temor criado por Donald Sutherland, a ternura de Bill Nighy, o humor gerado por Nathan Lane e Eugene Levy; também ouvimos os talentos vocais de Samuel L. Jackson, Kristen Bell e Charlize Theron) e uma história de contornos universais e intemporais.

Um animado momento para miúdos e graúdos.

Foi um (injusto) flop nos USA.

(mas não deixem que isso vos afaste, pois o filme é uma delícia)

Uma pequena preciosidade.