É um dos mais populares jogos das últimas décadas.
É adaptado ao Cinema, num entusiasmante exemplar de car action.
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Tobey Marshall é um entusiasta por carros. A vida corre-lhe com tranquilidade na sua garagem, com a ajuda do irmão e do seu fiel grupo de amigos. De vez em quando, juntam-se para fazerem umas corridas.
Dino Brewster é um antigo rival de Tobey. A falta de dinheiro para pagar um empréstimo, leva Tobey a participar numa corrida organizada por Dino. A corrida tem um desfecho trágico e Tobey é incriminado por algo em que está inocente.
Anos depois de cumprir pena, Tobey mete-se na famosa e arriscada corrida De Leon, com o objectivo de se vingar de Dino. Mas este pôs a cabeça de Tobey a prémio. Vai ser um desenfreado prego a fundo para sobreviver.
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A tradição de adaptar jogos de vídeo ao Cinema já vem desde os 90s. Vai desde o banal (“Streetfighter”) até ao mais correcto (“Resident Evil” e todos os episódios seguintes), passando por resultados muito interessantes (“Lara Croft: Tomb Raider” e sequela).
Este “Need for Speed” merecer ser considerado como uma das mais bem conseguidas adaptações.
O argumento segue a trama clássica do rebelde acelerado, a ter de violar as regras/lei para provar algo ou fazer justiça.
Há uma competente criação de um grupo de amigos, com o devido desenvolvimento das relações. Há também uma simpática história de amor. Há motivações e emoções universais.
Bom, mas esta “carga” humana e emocional está lá apenas para evitar que haja algo oco na narrativa.
Perante um título onde se fala de speed e tendo em conta o jogo onde se baseia, queremos é acção automóvel em permanente red line.
Pois bem, nada temam. “Need For Speed” é uma das mais esfuziantes experiências de car action de sempre.
O filme é (bem) recheado de impressionantes, espectaculares e velozes set pieces, impecavelmente coreografadas, executadas e filmadas. Apetece mesmo ter à mão os controles de uma consola de jogos ou estar ao volante de um dos carros e participar na acção.
O realizador Scott Waugh dirige em jeito old school, ignorando efeitos CGI e filmas as corridas/perseguição com um tom realista e vibrante, como se estivesse a fazer uma reportagem de uma prova automobilística desportiva. Apesar do tom realista das cenas, há lugar para situações/desafios dignos de momentos do jogo.
O filme exibe alguns dos mais poderosos (e desejados) bólides da actualidade.
Aaron Paul até mostra ter carisma para estas coisas.
Dominic Cooper (um dos mais interessantes actores da nova geração britânica) é um odioso vilão.
Michael Keaton faz uma inesperada aparição e praticamente parte a loiça toda.
Imogen Poots é o “travão” de tanta aceleradela, dada sua encantadora presença (ela é mesmo uma das mais adoráveis actrizes da actualidade, bem como mais um bom exemplo do talento que a nova geração que a Terra de Shakespeare está a produzir).
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É errado fazer-se comparações com a saga “Fast & Furious”. A franchise de Vin Diesel é mais elaborada, espectacular, (voluntariamente) exagerada e fantasista (e nada de mal há nisso – por alguma razão o episódio 7 já vem a caminho – Verão 2015).
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Para fãs de carros, acção automóvel e jogos com carros, “Need For Speed” is the speed you need.
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Site do Filme – http://www.theneedforspeedmovie.com
Site do Jogo – http://www.needforspeed.com
A Grande Ilusão 