Eis a comédia definitiva sobre o Amor, os seus desaires, lapsos, equívocos e acertos.
Um homem vê o seu casamento em crise. Apoiado por um amigo solteirão e libertino, descobre o prazer da vida de solteiro e a sua capacidade de seduzir muitas mulheres. Mas as peripécias que se seguem vão-lhe ensinar o que realmente é importante em matéria de relacionamentos e o quanto vale lutar por Aquela.
2011 foi um bom ano para boas comédias (“Friends With Benefits”, “No Strings Attached”, “Gianni e le Donne”, “Midnight in Paris”, “Potiche”, “Submarine”, “The Hangover – Part II”).
O género das comédias românticas andava um pouco em baixo (com excepção para os títulos escritos por Richard Curtis).
Mas tudo muda com este adorável “Crazy Stupid Love”.
Estamos perante o filme que pode muito bem tornar-se A Referência em matéria de comédias românticas para e sobre adultos e adolescentes.
Argumento engenhoso, diálogos inteligentes, personagens relevantes (com duas delas a reservarem surpresas ao espectador e a alguns personagens sobre quem são face a outros), situações de humor bem delineado (atenção ao final, onde todos os personagens se juntam e se esclarecem as confusões) e um conjunto de actores (o elenco é soberbo) em verdadeiro estado de graça (Carell e Gosling revelam uma incrível cumplicidade, Stone é uma perfeita scene stealer, Tomei é um vulcão quando surge a bedtime).
A simplicidade e o bom humor ao serviço de temas sérios, profundos e dramáticos, com resultados a roçar o perfeito.
Uma verdadeira surpresa e que foi o título mais simpático, divertido, emotivo, singelo e construtivo de 2011.
Esperemos que faça escola e que surjam mais títulos assim – nada estúpidos, muito loucos, verdadeiramente amorosos.
A comédia de 2011.
Boa banda sonora.
O DVD e o Blu-Ray já andam à venda a preços nada estúpidos ou loucos, bem amorosos.
“Melhor Actriz – Comédia” (Emma Stone), nos Prémios Teen Choice 2012.
No set, oferecia-se um iPad a quem desse um título para o filme.