Em 2009 surgia “The Hangover”. Conheciamos três (+1) tresloucados amigos, que se metiam nas mais mokadas festas com as mais alucinadas das ressacas.
Pleno de humor, situações loucas e extremas, o filme foi um (merecido) enorme sucesso, ficou considerada (com toda a justiça) como uma das melhores comédias de sempre na História do Cinema.
Para além de ser uma louca e original comédia, o filme apoiava-se num excelente trabalho do elenco protagonista, com uma fantástica química entre todos eles e o argumento realçava toda a força da amizade dos personagens.
Em 2011 surgia a sequela. Afinal o grupo ainda se meteria em mais uma (alucinada) ressaca. A fórmula do primeiro filme mantinha-se, funcionava e até atingia momentos mais selvagens e extremos.
Estava prometida uma trilogia. Eis o final dela, com algumas diferenças e novidades face aos filmes anteriores.
Desta vez não há casamentos, nem party, nem mokas, nem ressacas.
The Wolfpack é capturada por um rei do crime de Las Vegas que toma como refém um dos membros do grupo protagonista (imaginam quem volta a ser o “Cristo”?). Os restantes devem localizar o louco Mr. Chow (que apareceu nos episódios anteriores) e entregá-lo ao dito rei do crime. E sucede-se uma série de inenarráveis peripécias.
Final digno para uma saga emblemática do cinema contemporâneo.
Claro que não possui a novidade e frescura do original, mas isso não impede a (enorme) diversão de convivermos com alguns dos personagens mais bem conseguidos dos últimos tempos.
A narrativa segue moldes diferentes (anda pela heist movie e comédia de gangsters), mas plena de situações desconcertantes, alucinantes, hilariantes, selvagens, extremas e até no limite do grotesco.
O final parece trazer sossego e responsabilidades de adulto a todos.
(hmm, alguém acredita?)
Vamos ter saudades destes três lunáticos.
Contudo…
Não saiam da sala quando começa o genérico final. É que a derradeira e mais extrema (veja-se o que acontece a um deles) das ressacas vai (re)começar.
Por isso, acreditemos numa nova Hangover.