Mark O`Brien está preso a uma cama desde a infância. Activo como poeta e jornalista, Mark anseia por conhecer e viver os prazeres do sexo. Para tal, convoca os serviços de uma terapeuta do sexo (e não prostituta, como ela bem define). Para Mark, é a descoberta de novas e maravilhosas sensações. Para Cheryl, a descoberta de um homem admirável. Para ambos, a descoberta de uma nova forma de amar. Amor, terapia, admiração, carência. Onde ficam as fronteiras?
Belo, comovente e humano filme, sempre com um sentimental sentido de humor, sobre o direito à normalidade e felicidade naqueles que são “diferentes”.
Puro filme de actores. John Hawkes (uma espantosa revelação) e Helen Hunt (com toda aquela radiante simpatia que lhe associamos) em dois magníficos trabalhos de grande coragem e entrega. William H. Macy traz a sua habitual segurança e tranquilidade.
Brilhantes diálogos, abertos, sinceros e explícitos, em plena sintonia com os eventos, personagens e emoções.
Personagens e situações que nos vão ficar na memória. Uma pérola. Daquelas que o cinema independente americano nos costuma brindar.
Um tributo a todos os que procuram uma vida feliz, não como uma vida longa, mas como aquela em que se atinge os objectivos que nos fazem sentir vivos.
Uma das grandes surpresas cinematográficas de 2013 e um dos seus melhores títulos.
Baseado na vida de Mark O`Brien. Eis algo sobre ela:
http://www.saratogian.com/articles/2012/10/24/entertainment/doc50880c97c4a03911645319.txt#photo1
http://www.thesessionsmovie.com/
Alex Aranda
A Grande Ilusão 